quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Macacos modernos

Creio em ti todo poderoso,
O que não mais tem valor,
O ser onipotente,
O impotente perante ao seu século,
Seu homem das cavernas.

Um primata na taba,
Na oca, na caverna,
Sem fome,
Com dor,
Pirata na taberna.

Meu vinho bebido pôr mulheres de corte,
Da corte. Nossos pobres nobres,
De boteco ao bar é um passo na esquina da idade,

Eu, um louco completo sem razão alguma,
Para estar aqui de novo,
Escrevendo sem sentido,
Como se a vida tivesse alguma...
Mas todos os patriotas me adoram,
Eu sou apenas um país parado no tempo,
Meu reino ruiu... mas não perco a pose,
Perco o jogo,
Perco os sentidos da pátria.

E minha pátria é... é... é... não sei.

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